Cibersegurança: 11 temas que vão marcar o dia-a-dia das empresas em 2023
No ano que agora terminou a cibersegurança esteve em destaque e manteve-se a tendência de crescimento no volume de incidentes, tanto a nível nacional como internacional. Para 2023 as previsões não são animadoras.
Os cibercriminosos vão continuar a desenvolver novas técnicas de ataque, as empresas têm cada vez mais obrigações regulatórias para cumprir e a necessidade de acompanhar novas tecnologias e novas tendências renova e aumenta cada vez mais os desafios que se colocam às organizações.
Neste cenário, a Integrity, identificou 11 tendências que prometem marcar o ano, no domínio da cibersegurança.
- O impacto da Inteligência Artificial (IA)
A Inteligência Artificial continuará a ganhar destaque, tanto para otimizar processos de negócio, como para dar novos meios aos cibercriminosos, que tiram cada vez mais partido destas tecnologias para manipular informação e servir propósitos menos nobres. A utilização crescente de vídeos deepfake é disso exemplo. São usados para manipular informações, destruir credibilidade e imitar fontes confiáveis. Para alguns especialistas, a tecnologia deepfake é por isso, já neste momento, uma das mais preocupantes utilizações da IA.
- Eventos Globais
A instabilidade mundial e eventos politicamente voláteis são também vistos como potenciadores de riscos de cibersegurança, lembra a Integrity, sublinhando que eventos com potencial impacto internacional costumam contribuir para definir tendências e moldar a ação e a resposta na esfera de tecnologias de informação e da cibersegurança.
- Segurança na Cloud
Cada vez mais usados pelas empresas, os ambientes cloud terão de ser também cada vez mais capazes de fornecer os níveis de segurança que as empresas precisam e já estão a desempenhar um papel importante nesse domínio. «Pode-se dizer que a cloud continuará a ser uma componente chave, tanto pela utilidade quanto pela defesa do negócio», refere a Integrity. «Atualmente, é líder em proteção contra ransomware, principalmente devido à sua funcionalidade de backup e capacidade de construir infraestrutura rapidamente», acrescenta a empresa.
- Internet of Things
A utilização crescente de IoT está a abrir horizontes aos atacantes e espera-se que estes pontos de conectividade à rede das empresas sejam tanto mais usados para tentar atacá-las, quanto mais se multiplicarem e isso acontecerá em larga escala, nos próximos anos. A Insider Intelligence estima que daqui a cinco anos existirão 64 biliões de dispositivos IoT.
- Nova Geração de Rede Móvel
Embora admitindo que o estado atual do 5G ainda torna difícil de antecipar que efeitos que terá na cibersegurança, a Integrity junta a nova geração da rede móvel às tendências que vão marcar a cibersegurança em 2023, pelos níveis inéditos de ligação sem fios e velocidade garantidos 5G, que também trazem mais oportunidades para iniciar ataques maiores e mais rápidos.
- Ataques a dispositivos móveis
A segurança móvel é muitas vezes subvalorizada, ainda que os telemóveis sejam cada vez mais usados para todo o tipo de tarefas online e, como tal, uma potencial porta para a violação de rede, mesmo com os esforços dos fabricantes para implementar a segurança. «É muito provável que os ataques de phishing e malware a estes dispositivos aumente».
- Ataques à Cadeia de Abastecimento
A dependência de muitos negócios de cadeias de valor globais aumenta as possibilidades de ataque às empresas e oferece aos cibercriminosos mais pontos de entrada para exploração. Explorar vulnerabilidades no software de terceiros é um caminho cada vez mais explorado para ataques à cadeia de abastecimento que podem causar perdas financeiras substanciais.
- Ransomware direcionado
Ransomware transformou-se numa das maiores e mais sérias ameaças à cibersegurança, que tem sido aproveitada também para fins terroristas e para ataques massivos a territórios e organizações. Com a continuação da guerra na Ucrânia este tipo de ataques de ransomware «podem até vir a tornar-se um cenário regular», alerta a Integrity.
- Leis de Privacidade de Dados
Numa era em que informações pessoais são partilhadas online em quase todos os serviços, os governos estão a tomar medidas rígidas para proteger esses dados. Estima-se que no final deste ano, 75% da população mundial terá as suas informações pessoais protegidas por legislações modernas de privacidade de dados, estilo RGPD. «Os consumidores poderão saber que tipo de dados são recolhidos sobre si e qual a finalidade. As organizações começarão a gerir várias leis de proteção de dados e vão concentrar-se em automatizar a abordagem de privacidade de dados», acredita a Integrity.
- Hacking de veículos autónomos
Os veículos autónomos integram software automatizado, que suporta recursos como cruise control, sincronização do motor, airbags, fecho automático de portas e sistemas de suporte à condução. «Atualmente, acredita-se que os cibercriminosos poderão controlar veículos ou ouvir conversas através de microfones».
- Escassez de Recursos
A falta de recursos humanos qualificados para as novas e menos novas funções TIC, que dão suporte à digitalização de processos e serviços em todas as áreas, não será uma novidade de 2023, mas volta a estar na ordem do dia este ano. «Para dar resposta às exigências regulatórias e aos desafios dos cibercriminosos, com ataques cada vez mais engenhosos e criativos, a procura por especialistas e talentos em cibersegurança aumentou consideravelmente», sublinha a Integrity, e agravou o problema em áreas como a da cibersegurança.
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